URGENTE: Vereadora socialista é presa e o motivo é estarrecedor
Prisão da Vereadora Tatiana Medeiros em Teresina
Na manhã desta quinta-feira, 3 de abril de 2025, a Polícia Federal prendeu a vereadora Tatiana Medeiros, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Teresina, como parte da segunda etapa da Operação Escudo Eleitoral. A prisão ocorreu em um condomínio na Zona Leste da capital piauiense, e a Justiça Eleitoral determinou seu afastamento imediato da Câmara Municipal.
De acordo com a nota divulgada pela Polícia Federal, as investigações revelaram que a campanha de Tatiana, eleita em 2024 com 2.925 votos, foi financiada com recursos ilícitos provenientes de uma facção criminosa e por meio de desvios de recursos públicos de uma ONG. A polícia também indicou a existência de um vínculo direto entre a vereadora e um membro influente da facção.
Em março de 2025, o então presidente do diretório municipal do PSB, Washington Bonfim, afastou Tatiana da função de secretária-geral do partido, aguardando os desdobramentos da investigação.
A audiência de custódia da vereadora está marcada para a manhã de sexta-feira, 4 de abril, no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Além de Tatiana, seu companheiro, Alandilson Cardoso, também foi preso preventivamente, já que estava detido desde novembro de 2024 por envolvimento em atividades relacionadas ao tráfico de drogas.
Como parte das medidas judiciais, a ONG Vamos Juntos, fundada por Tatiana, teve suas atividades suspensas e está proibida de receber novos repasses financeiros. A Polícia Federal executou mandados de busca e apreensão em três endereços em Teresina e Timon (MA), relacionados aos suspeitos. Os investigados afastados da administração pública foram proibidos de acessar seus locais de trabalho e de manter contato com servidores.
A operação também resultou no afastamento de duas pessoas de cargos comissionados na Câmara Municipal de Teresina, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e na Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). A Sesapi declarou estar colaborando com as autoridades, enquanto a Alepi ainda não se manifestou. A Câmara Municipal anunciou uma coletiva de imprensa para as 10h30 desta quinta-feira.
Esta ação é uma continuação da primeira fase da Operação Escudo, que foi deflagrada em dezembro de 2024, quando a sede da ONG Vamos Juntos foi alvo de buscas, resultando na apreensão de R$ 100 mil em espécie, suspeitando-se de lavagem de dinheiro e financiamento de atividades ilícitas.
Fonte: Jornal da Cidade Online