URGENTE: Queda de Aeronave em Mato Grosso: Corpo do Piloto Identificado
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar responsabilidades, incluindo a análise de documentos de manutenção da aeronave e o histórico de voo do piloto
Foto: Montagem |
Na última quinta-feira, 3 de abril, foi encontrado o corpo do piloto Flávio Geovanni Capile Rivera, de 69 anos, nos destroços de uma aeronave monomotor que caiu em Rondonópolis, Mato Grosso. O resgate, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, enfrentou desafios significativos devido ao difícil acesso ao local, que se encontra em uma área de vegetação densa e terreno acidentado.
A queda da aeronave foi reportada na terça-feira, 1 de abril, mas as equipes de busca só conseguiram alcançar a área após intensivas operações. A aeronave caiu na Gleba Rio Vermelho, uma região conhecida por suas propriedades rurais isoladas e estradas não pavimentadas, o que exigiu o uso de veículos off-road e apoio aéreo para mapeamento.
O corpo de Rivera foi localizado dentro da cabine, que estava parcialmente destruída pelo impacto. Os bombeiros relataram que a aeronave apresentava um estado avançado de desintegração, com partes espalhadas em um raio de cinquenta metros. Após a remoção, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para autópsia e posterior liberação aos familiares. Os destroços permanecem sob custódia da Polícia Técnico-Científica.
Atualmente, as autoridades iniciaram perícias para esclarecer as causas do acidente, incluindo a análise de possíveis falhas mecânicas, condições climáticas ou erros operacionais. Flávio Rivera, um piloto comercial com mais de quatro décadas de experiência, atuava principalmente em voos regionais para fazendas e pequenos municípios do interior mato-grossense. A aeronave envolvida, um modelo monomotor de fabricação nacional, era utilizada para o transporte de cargas leves e passageiros em rotas de curta distância.
Registros preliminares indicam que o último contato com o piloto ocorreu minutos antes do acidente, sem sinais de emergência comunicados à torre de controle. A queda reacendeu debates sobre a segurança da aviação regional em áreas remotas. Familiares e colegas de Rivera lamentaram a perda nas redes sociais, descrevendo-o como um “profissional meticuloso e apaixonado pela aviação”.
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar responsabilidades, incluindo a análise de documentos de manutenção da aeronave e o histórico de voo do piloto. Testemunhas que trabalham em propriedades próximas relataram ter ouvido um barulho intenso no dia do acidente. O piloto deixa esposa, dois filhos e três netos, que residem em Cuiabá. O sepultamento está previsto para a próxima sexta-feira, 4 de abril, em um cemitério municipal, após a liberação do corpo.
Fonte: Repórter do Brasil