Sexo em Público no Parque Ibirapuera Assusta Visitantes: “Horrível”

 Apesar disso, os registros de ocorrências no parque indicam que, dos 219 boletins de ocorrência registrados, a maioria se refere a furtos

Sexo em Público no Parque Ibirapuera Assusta Visitantes: “Horrível”
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Recentemente, o Parque Ibirapuera, em São Paulo, tem sido palco de situações que geram desconforto entre seus frequentadores. Desde 2023, a prática de sexo em público tem se tornado cada vez mais comum, levando a um aumento do receio entre aqueles que visitam o parque com amigos ou parceiros.

De acordo com informações do UOL, grupos organizados por meio de redes sociais têm promovido o chamado “dogging”, que envolve relações sexuais ao ar livre, muitas vezes na presença de desconhecidos. Visitantes do parque relatam uma sensação crescente de serem observados, o que contribui para um ambiente de desconforto.

Um frequentador expressou sua preocupação, afirmando que alguns indivíduos tentam justificar essas práticas como parte da “cultura” ou “tradição” do local, insinuando que a responsabilidade recai sobre aqueles que se sentem assediados. Essa percepção tem gerado um clima de insegurança e desconforto.

É importante ressaltar que a prática de sexo em público é considerada crime segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, que prevê penas de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem “praticar ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público”. Apesar disso, os registros de ocorrências no parque indicam que, dos 219 boletins de ocorrência registrados, a maioria se refere a furtos, e nenhum a atos obscenos.

A situação no Parque Ibirapuera levanta questões sobre a segurança e o respeito ao espaço público, refletindo a necessidade de um diálogo mais amplo sobre comportamentos e normas sociais em locais de convivência.

Fonte: DCM