Sanções a Alexandre de Moraes Avançam nos EUA
As sanções, que podem incluir o congelamento de ativos financeiros, estão sendo avaliadas com cautela
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Em 17 de abril de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se alvo de análises em quatro departamentos significativos do governo dos Estados Unidos. As críticas direcionadas a Moraes, proferidas por figuras próximas ao ex-presidente Donald Trump, intensificaram a tensão diplomática entre Brasil e EUA. Jason Miller, conselheiro de Trump, afirmou que Moraes representa "a maior ameaça à democracia no hemisfério ocidental", o que gerou discussões sobre possíveis sanções.
As sanções, que podem incluir o congelamento de ativos financeiros, estão sendo avaliadas com cautela. O processo está sob a supervisão do Departamento de Estado, liderado por Marco Rubio, que já havia criticado o bloqueio da rede social X, imposto por Moraes, como uma tentativa de minar as liberdades fundamentais no Brasil. Além do Departamento de Estado, o Conselho de Segurança Nacional, sob a direção do coronel Mike Waltz, e o Departamento do Tesouro dos EUA também estão envolvidos na análise do caso.
A decisão final sobre a imposição de sanções caberá a Donald Trump, que receberá a proposta somente após a avaliação de todos os órgãos envolvidos. Durante esse processo, membros do governo americano mantiveram contato com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, que forneceram informações sobre a atuação de Moraes.
As críticas de Miller se alinham com as declarações de Elon Musk, CEO da plataforma X e atual líder do Departamento de Eficiência Governamental na Casa Branca. Musk levantou questões sobre a possibilidade de Moraes ter bens nos Estados Unidos, aumentando a pressão internacional sobre o ministro.
Este cenário reflete a complexidade das relações diplomáticas entre os dois países e as implicações que as ações de Moraes podem ter no contexto geopolítico atual.
Fonte: Jornal da Cidade Online