Pressão aumenta sobre Deputado Hugo Motta
Em nota, a CGU enfatizou que “os desvios de recursos em obras estruturantes de mobilidade urbana causam grande prejuízo à população local”
A operação foi realizada em colaboração com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), resultando no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Patos. A investigação centra-se em um contrato superior a R$ 6 milhões para a execução de uma obra pública, cuja natureza específica ainda não foi divulgada.
As investigações, conforme relatado pela CGU, tiveram início com a análise de documentos relacionados à contratação da empresa responsável pela obra. A primeira fase da operação ocorreu em 12 de setembro de 2024, e desde então, auditorias e diligências confirmaram indícios de irregularidades no processo licitatório.
A nova etapa da investigação busca aprofundar a apuração sobre a atuação de uma servidora que, utilizando sua posição na administração municipal, teria favorecido interesses privados da empresa contratada. A CGU também destacou que a região do sertão paraibano necessita urgentemente de investimentos em infraestrutura, o que agrava o impacto social de possíveis desvios de verbas públicas.
Em nota, a CGU enfatizou que “os desvios de recursos em obras estruturantes de mobilidade urbana causam grande prejuízo à população local”, ressaltando a importância das fiscalizações para assegurar a correta aplicação dos recursos federais.
Esta operação intensifica o escrutínio sobre administrações municipais em áreas de alta vulnerabilidade, sublinhando a necessidade de mecanismos mais rigorosos de controle e transparência na gestão pública. Até o presente momento, não houve pronunciamento oficial do prefeito Nabor Wanderley Filho ou de seu filho, o deputado Hugo Motta.
Fonte: Jornal da Cidade Online