URGENTE: Suspeito confessa que matou a jovem Vitória Regina
O material encontrado no aparelho também inclui imagens de outras mulheres com características físicas semelhantes às de Vitória
Foto: Imagem em destaque |
Em novo depoimento, Maicol Antonio Sales do Santos admitiu ter assassinado Vitória Regina de Souza, jovem de 17 anos encontrada morta em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. O crime chocou a cidade e mobilizou intensas buscas antes da descoberta do corpo.
Maicol já está preso, e as investigações apontam que ele possuía imagens de um revólver e uma faca em seu celular, reforçando as suspeitas sobre seu envolvimento no caso. A perícia acredita que o corpo da vítima, localizado no dia 5 de março, tenha sido abandonado cerca de quatro a cinco dias antes.
A análise do celular de Maicol, feita com o auxílio do software israelense Cellebrite, revelou múltiplas fotos de Vitória, sugerindo um padrão de perseguição (stalking). Além disso, a perícia constatou que ele acessou o perfil da jovem no Instagram na madrugada de 27 de fevereiro, após seu desaparecimento. Investigadores levantam a hipótese de que o acusado teria uma fixação pela vítima.
O material encontrado no aparelho também inclui imagens de outras mulheres com características físicas semelhantes às de Vitória.
As autoridades analisam conversas entre Maicol e o ex-namorado da jovem, o que levanta questionamentos sobre uma possível conexão entre os dois e o crime. Enquanto isso, os advogados do acusado negam seu envolvimento e afirmam que buscarão provar sua inocência ao longo do processo.
A polícia trabalha para concluir o inquérito até o dia 13 de abril, data em que Vitória completaria 18 anos. No entanto, a finalização do caso depende da entrega de laudos pendentes, incluindo o resultado da necropsia, que poderá esclarecer a causa da morte e as agressões sofridas pela vítima.
Além disso, exames de DNA estão em andamento para comparar amostras de sangue de um dos suspeitos com o material genético de Vitória. O estado avançado de decomposição do corpo tem dificultado o trabalho dos peritos.
Fonte: JCO