Polêmica: Roberto Cabrini entrevista Mc Oruam no Complexo do Alemão; veja vídeo

O Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi palco de uma entrevista bombástica nesta sexta-feira (21)

Polêmica: Roberto Cabrini entrevista Mc Oruam no Complexo do Alemão; veja vídeo
Foto: Montagem

O renomado jornalista Roberto Cabrini, conhecido por suas reportagens investigativas e polêmicas, esteve frente a frente com o rapper MC Oruam, um dos nomes mais controversos da música brasileira atual, para uma matéria exclusiva do programa Domingo Espetacular, da TV Record. A gravação, realizada no coração da favela que moldou a vida e a carreira do artista, promete revelar detalhes de sua trajetória marcada por escândalos, ostentação e uma ligação direta com o crime organizado.

Oruam, de 23 anos, filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP – apontado como um dos líderes do Comando Vermelho –, não é estranho às manchetes sensacionalistas. 

O rapper, que acumula mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify com hits como Rolé na Favela de Nave, já viu seu nome envolvido em uma série de polêmicas que vão além das letras explícitas que exaltam drogas e armas. Em 2022, um show seu em São Paulo foi cancelado após ele publicar vídeos cantando músicas associadas ao Comando Vermelho, o que gerou tensões com o PCC, facção dominante na capital paulista. 

A atitude foi vista como uma provocação arriscada, e o cancelamento, segundo fontes, veio por pressão de seguranças e organizadores temerosos de represálias. Outro escândalo que colocou Oruam no centro das atenções foi a briga pública com a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), de São Paulo.

 Após a parlamentar propor um projeto de lei para proibir shows de artistas que façam apologia ao crime – batizando a iniciativa com o nome do rapper –, ele respondeu com ofensas nas redes sociais, chamando-a de “oportunista” e “inimiga da favela”. 

O caso chegou à polícia, com a vereadora registrando um boletim de ocorrência, enquanto Oruam se defendeu dizendo que “quem não vive o morro não entende o som”. 

A troca de farpas virou combustível para seus críticos, que o acusam de lucrar com a romantização da violência.

Fonte: Portal CM7